Liderança - Como fazer da ESPIRITUALIDADE uma ferramenta de competitividade organizacional

Duração: 60 minutos
Modo: Online, Presencial
Disponível

A palestra é um estudo de doutorado e apresenta, de forma prática e sistemática, como aprimorar a liderança através da espiritualidade como ferramenta de competitividade. Não de uma forma romântizada e sim como uma ferramenta com KPIs, gestão e foco em resultado financeiro. O texto abaixo apresenta o conceito de forma mais ampla e prática:

Preliminarmente, não é prudente falar sobre espiritualidade, sem antes filosofar sobre administração. Sem querer tirar o brilho do estudo da espiritualidade, como assim escutei uma vez de um religioso, quando preliminarmente, antes de expor os conceitos espirituais voltados a organização, apresentei o amargo do dia a dia empreendedor, enfatizando que a finalidade de qualquer organização (qualquer) é o resultado financeiro.
Este estudo deixa muito claro essa filosofia, entendendo que qualquer teoria de gestão, só se perfectibiliza se for sustentável financeiramente falando. Antes de uma gestão financeira saudável, inexiste tecnologia capaz de sobreviver: Planejamento, produção, marketing, vendas, gestão de pessoas, ESPIRITUALIDADE, tudo resta-se inepto, a frente de uma empresa que só faz dívidas e não anda para frente.
Diante dessa filosofia, é peremptório admitir que a unidade de finanças de uma organização é a primeira que deve ter excelência. O estudo da formação do preço de vendas é o marco inicial de qualquer negócio e o preço aferido deve ser respeitado, como um mantra, arraigado na cultura da organização e patrocinado pela diretoria da empresa, para que todos sigam o que está ali exposto.
Prioritariamente, a empresa deve se preocupar em ganhar dinheiro. Posteriormente, atender bem seus clientes. Em terceiro lugar, atender bem as pessoas que trabalham na organização e por fim, trazer retorno a sociedade, gerando bem-estar social.
Não podemos distorcer esse modo de pensar, achando que devemos atender mal as pessoas (clientes e colaboradores), em nome do dinheiro, mas priorizar o ganho acima de tudo, é assim que os empreendedores, com suas organizações de sucesso, pensam e agem. De certa forma essa é a religião deles, talvez não de forma tão explícita, mas declarada nos mínimos detalhes do dia a dia.
Então, para entender melhor esse espírito empreendedor de sucesso, vamos elevar nossos pensamentos para uma visão de excelência, invertendo o conceito. Uma empresa, por excelência, deve fazer bem a sociedade, proporcionando empregos, trabalhos, mexendo a economia e pagando tributos em dia. Para isso, precisa cuidar bem daqueles que trabalham na organização. Cuidar bem de pessoas é o cerne da cultura espiritual. Cuidando bem das pessoas, consequentemente vai atender bem os clientes, que voltarão e por consequência, vai trazer retorno financeiro satisfatório.
Dentro desse rol filosófico, em pleno século XXI, qualidade não se discute. O produto ou serviço deve ser de excelência, alinhado com a expectativa dos clientes, como assim dita o marketing. O espírito de fazer bem-feita a sua parte e entregar resultados, deve estar no DNA de qualquer negócio e das pessoas que nele atuam.
Dito isso, entendendo que o dia a dia de uma empresa é árduo e desafiador, espantando qualquer expectativa romantizada sobre espiritualidade organizacional, podemos começar a falar sobre espiritualidade voltada para a melhoria da competitividade em uma organização.

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