Novembro Azul: Saúde do Homem em Foco

Para: Escolas, ONGs e Non Profit, Eventos Gratuitos ao Público, Estatais, Prefeituras e Governo, Todos, Incluindo Setor Privado
Deslocamento: Disponível, custos do contratante
Modo: Presencial, Online
Novembro Azul: Saúde do Homem em Foco

Falar sobre saúde também é falar sobre cultura. E, quando o assunto é saúde do homem, ainda enfrentamos uma barreira silenciosa: a resistência em pedir ajuda. O Novembro Azul nasceu exatamente para quebrar esse silêncio e reforçar a importância do cuidado preventivo com o corpo e a mente masculina.

Durante muito tempo, os homens foram ensinados a serem fortes o tempo todo, a suportar a dor e a evitar demonstrações de vulnerabilidade. Esse modelo, profundamente enraizado em nossa cultura, gerou um impacto direto na forma como eles lidam com a própria saúde. O resultado disso é preocupante: diagnósticos tardios, baixa adesão a exames preventivos e altos índices de doenças que poderiam ser tratadas se descobertas antes.

O câncer de próstata, foco central da campanha Novembro Azul, é o segundo tipo mais comum entre os homens no Brasil. Ainda assim, muitos deixam de fazer o exame por vergonha, desinformação ou medo. Por isso, essa campanha vai além da prevenção física, ela fala sobre autocuidado, consciência e desconstrução de padrões que afastam os homens do cuidado com a própria vida.

No ambiente corporativo, o Novembro Azul é uma oportunidade poderosa para abrir conversas reais sobre saúde integral, prevenção e bem-estar emocional masculino. Empresas que abraçam essa pauta ajudam a reduzir tabus, incentivam a busca por acompanhamento médico e mostram que cuidar de si não é fraqueza, é responsabilidade.

Promover ações internas, rodas de conversa, campanhas educativas e facilitar o acesso a exames são gestos simples que geram resultados profundos. Mais do que cumprir um calendário de campanhas, trata-se de criar ambientes de trabalho que legitimem o cuidado e reconheçam que saúde e desempenho caminham juntos.

Cuidar da saúde do homem é cuidar de famílias, times e comunidades inteiras. É reconhecer que o bem-estar não tem gênero, e que o cuidado precisa ser um valor coletivo, vivido por todos.

Neste Novembro Azul, eu deixo um convite: que o cuidado com a saúde masculina não seja lembrado apenas uma vez por ano, mas se torne parte das políticas e das conversas dentro das empresas. Porque uma cultura de cuidado não se constrói com discursos, mas com práticas que transformam vidas.

Niane Gonçalves
Psicóloga e Fundadora do Cultura+

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