Este não é um livro de autoajuda: um ensaio sobre a arte de viver
Em uma realidade marcada pela violência e por adoecimentos físicos, psíquicos e sociais, a autoajuda pode ser um perigoso mecanismo de fuga e de fortalecimento das desigualdades. Ao mesmo tempo, a palavra autoajuda traz a ideia do autocuidado e da autorresponsabilidade, tão necessários a saúde psíquica e das relações. Partindo desse paradoxo, a autora transita entre as ciências sociais, a filosofia, a psicologia e a própria autoajuda, refletindo sobre o papel das classificações, tanto dos livros quanto das pessoas, e se perguntando como fazer da vida uma obra de arte em uma realidade muitas vezes sufocante, que produz e vende respostas fáceis. “Este não é um livro de autoajuda” busca respostas mais complexas a essa angústia, valendo-se tanto das vivências da autora quanto de seus estudos em filosofia, cultura e psicologia analítica.