
Autor: Palestrante André Arantes
O Tempo acordou cedo e foi trabalhar. O Ato ficou mais um pouquinho para ir mais tarde.
O Tempo pegou tudo livre, a cidade sem trânsito, pois ainda era noite.
O Ato descansou até as 7 da manhã embaixo dos cobertores quentinhos e hesitou quando decidiu levantar.
O Tempo produziu o seu melhor nas primeiras horas da manhã. Fez o nascer do sol e fez um cenário perfeito para os pássaros cantarem.
Depois de algum tempo, o Ato resolveu se levantar e foi fazer sua higiene matinal.
Escovou os dentes, tomou banho e café e se pôs a pensar em tudo que tinha pra fazer.
O dia seria longo e talvez não desse tempo pra tudo.
Enquanto isso o tempo agia, liberando as horas para aqueles que não punham, no tempo a desculpa dos atos.
O dia passou. O tempo, de novo presenteou a todos, com um pôr do sol maravilhoso, seguido da lua brilhante e cheia de reflexos inspiradores para a imaginação dos que viveram o tempo.
O Ato tentava voltar pra casa, cansado, reclamando do trânsito, nervoso com o resultado do seu dia e nem se deu conta do presente deixado pelo tempo.
A Lua ainda brilhava no céu para inspirar novas ideias e quem sabe novos atos.
O Ato chegou exausto e desmaiou na sua cama.
No dia seguinte, o Ato pensou, vou levantar mais cedo e fazer aquilo que tenho que fazer com o Tempo, mas ao acordar viu que ele já não estava mais lá e pensou” Onde será que foi o meu tempo? Por que não me chamou?
E sem perceber mais um dia se foi
Ele nunca mais encontrou com o Tempo.
O Ato havia morrido, mas o sol continuava a brilhar
E você tem se encontrado com o seu Tempo? Ou tem dormido com os seu Atos?
Faça o “Agora” ser seu amigo e ele se incumbirá de lhe apresentar ao seu Tempo.
Excerto das crônicas de “Um Elefante Pensador” de André Arantes.
ANDRÉ ARANTES
Palestrante